2009-02-28 - Actividade Surpresa

A Lenda



Conta-se que, por volta de 793, Haroldo Duende Azul, um Viking orfão e único herdeiro de uma família muito antiga e já sem grandes posses, deixara as terras da Escandinávia para procurar tesouros que mostrassem o seu valor entre os seus. Vendeu as suas terras a dinheiro, reuniu os seus homens e partiu para Portugal no seu Drakar. Trazia a bordo, numa câmara especial, uma imagem do olho de Odin - Deus da Magia, da Morte e da Guerra - do qual se acreditava que a sua família era descendente.

Próximo de Lisboa, durante a noite, uma tempestade, obra de Thor - Deus do Trovão e da Chuva - atirou-o para além do cabo Espichel e, em frente à praia de Alportuche, viu-se perdido no rigor da tormenta. Implorou então a protecção de Odin e que não o levasse ainda, ao que este respondeu com uma luz vivíssima que rasgou o negrume da noite, ao mesmo tempo que o temporal amainava. Haroldo procurou agradecer a protecção recebida mas verificou que a imagem do olho de Odin já não se encontrava no navio. Entretanto amanheceu. Os vikings desembarcaram e foram procurar o sítio de onde, na serra, brilhara a luz salvadora, tendo encontrado a imagem que na véspera desaparecera do navio.
Haroldo resolveu construir uma ermida e uma casa que lhe servisse de habitação nesse local e prometeu dedicar os seus dias a amar e servir o Deus Odin na montanha onde a sua protecção não fora invocada em vão. Distribuiu parte dos seus bens pelos outros membros da tripulação do navio e pediu-lhes que espalhassem a mensagem do sucedido pelos reinos vikings e que, sempre que quisessem, poderiam voltar à serra da Arrábida, e visitar o local onde passara a viver.

Mais tarde erigiu, ali mesmo, Haroldo Duende Azul, um templo que durou muitos anos após a sua morte e onde estava sepultado o seu corpo. O incêndio que se seguiu ao terramoto de 1755 destruiu esse templo e todos os documentos que existiam no arquivo da Sé de Lisboa, impedindo que se pudessem comprovar a veracidade desta história.


O vosso papel será procurar vestígios que comprovem a história de Haroldo Duende Azul na Arrábida e, quem sabe, encontrar o tesouro que ele procurava.


Como tal, deverão estar na Praça de Espanha, estação de camionetas, às 09h30 de Sábado, dia 28 de Fevereiro de 2009. Com vocês, deverão trazer o seguinte material:
- 15€<------
- Uniforme Escotista(não esquecer BP!!)
- Botas(para não se queixarem dos pés e tal...)
- 1 muda de roupa(de Sábado para Domingo)
- Agasalhos e impermeável(faz frio de noite!)
- Estojo de Higiene
- Prato, copo, talheres e pano de cozinha
- Saco-Cama
- Cantil(imperativo! depois não se queixem se tiverem sede...)
- Lanterna(verificar as pilhas!)
- Canivete
- Papel e caneta
- Almoço frio

Observações:
- Não tragam a mochila pesada, pois vocês têm de ser capazes de conseguir suportar o peso da mochila =)
- Preparem bem os pezinhos. Não é grande coisa, mas convém aquela preparação mínima: convém que as botas estejam aconchegadas aos pés para que não raspem nos pés, criando fricção, calor e consequentemente bolhas e mau estar =S
- Não se esqueçam dos cantis!!!!!


Estaremos de volta no final da tarde de Domingo!


Ancião do Povo Viking

Comentários

Eva disse…
CEDE?!?

Eu nunca tive cede... já sede tinha, quando não leveve cantil!
JMadeira disse…
AXo que a Chefia/QUElaN tEEm que comeSSar a faSer uns ditados.
Hugo Silva disse…
O quê? também vão vender canetas de manhã com a TEs? muito bem =)
Hugo Silva disse…
O quê? também vão vender canetas de manhã com a TEs? muito bem =)
Inês Leal disse…
a chefia tem fazer o quê? ditados? lol eu cá n dou erros! os caminheiros é que são uma desgraça...

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